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Rede cada vez mais veloz

Setores da RNP falam sobre seus trabalhos em sessão do 13º SCI


O diretor de Operações da RNP, Alexandre Grojsgold, abriu a sessão de palestras do dia 24 falando sobre o cenário atual da diretoria e perspectivas futuras. Alexandre informou que, entre este ano e o início do ano que vem, diversos pontos de presença da rede Ipê (PoPs) que hoje operam a 34 Mbps (E3), terão seus enlaces atualizados para 155 Mbps (STM-1). Falou também sobre ampliação da troca de tráfego com outras redes (peering) e sobre a previsão de implantação de novos pontos de troca de tráfego em Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Segundo Alexandre, o volume de tráfego nos peerings cresceu 89% de 2006 para 2007. Paralelamente, a RNP também ampliou seu enlace comercial (Internet commodity) em 92% no período.

Alexandre Grojsgold, diretor de Operações da RNP.

A rede Ipê, infra-estrutura de comunicação para a comunidade acadêmica e cientifica operada pela RNP, conta hoje com 419 instituições usuárias, dentre as quais estão todas as universidades federais, Cefets e escolas agrotécnicas federais, além das unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia. Mais de 50 novas instituições devem ser conectadas em 2008, conforme comentado pelo gerente do Centro de Engenharia e Operações da RNP, Ari Frazão, na palestra de segunda-feira (22).

As outras palestras da tarde do segundo dia do SCI abordaram alguns projetos e serviços nacionais e parcerias internacionais.

Serviços nacionais

Desde 2004, a RNP vem agregando serviços avançados à rede Ipê, tais como os pioneiros serviços de VoIP (fone@RNP) e de videoconferência. Este ano, foi criada a coordenação de serviços nacionais, com a missão de "criar, desenvolver e implementar programas e processos de melhoria na administração e prestação de serviços nacionais para os clientes da RNP."

Jean Faustino, coordenador de serviços nacionais da RNP.

Jean Faustino, coordenador da nova área, explicou que os serviços da RNP foram divididos em categorias A, B e C, conforme estejam, respectivamente, estabelecidos há mais de um ano, em fase piloto ou em fase de implantação de piloto. Fazem parte da categoria A o fone@RNP, as salas virtuais de videoconferência (uso de MCU da RNP), a infra-estrutura nacional de refletores do serviço de vídeo digital e as transmissões de vídeo ao vivo e de sinal de TV (NBR e TV Brasil). Na categoria B estão as salas virtuais sob demanda do serviço de conferência Web. Já as salas permanentes do mesmo serviço estão ainda na categoria C, assim como o serviço de armazenamento de vídeo sob demanda.

Infra-estrutura para a inovação

Ana Lúcia Moura, da diretoria de Inovação da RNP, falou sobre a colaboração científica internacional via rede ou, mais genericamente, sobre e-Ciência. Como explicou Ana Lúcia, e-Ciência é "a prática da ciência promovida através de recursos de tecnologias da informação e da comunicação e orientada à colaboração remota." Para o avanço desta e-Ciência, é necessária uma infra-estrutura distribuída (ou e-infra-estrutura) adequada. É neste sentido que a RNP está trabalhando, em colaboração com parceiros em todo o mundo.

Ana Lúcia Moura, da diretoria de Inovação da RNP.

Os grupos de pesquisa focados nesta estratégia são aqueles demandantes de grande capacidade de banda, como os de físicas de altas energias, de radioastronomia e de pesquisa de clima. Em muitos casos, estes grupos necessitam, além de uma rede de alta velocidade, de uma grande capacidade de processamento e de uma infra-estrutura de armazenamento robusta. Neste sentido, foram desenvolvidas as grades computacionais (grids). A RNP está envolvida em diversos projetos de grades, tanto no nível nacional, com a formação de grupos de trabalho voltados para o tema, como em âmbito internacional, como é o caso dos projetos Ringrid e Eela.

Novos projetos com antigos e novos parceiros

Nos últimos dois anos e meio, desde a criação do projeto Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), a RNP tem atuado no gerenciamento de projetos de interesse estratégico para diferentes esferas governamentais. Neste sentido, tem feito parcerias com ministérios, governos estaduais e municipais, em iniciativas como o teste de redes para o projeto Um Computador por Aluno (Ruca), o piloto de serviços digitais de saúde e a já citada Redecomep.

Vanessa Macedo, do grupo de projetos da RNP, apresentou algumas dessas iniciativas, que envolvem velhos e novos parceiros. No campo da infra-estrutura de redes, este grupo está gerenciando a implantação das 26 redes metropolitanas da Redecomep e a expansão da iniciativa para outras regiões. Também está cuidando do projeto de revitalização das redes de campi (TI-Campi) e dos pilotos de redes sem-fio das "cidades digitais" (Barbacena Digital e Garanhuns Digital são as primeiras). Na área de saúde, o grupo coordena a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) e assinou convênio com o Ministério da Saúde para a implantação de serviços digitais para a saúde. Além disso, a equipe assumiu a coordenação do projeto Ruca e presta consultoria à Capes na atualização de seu Portal de Periódicos.

Vanessa Macedo, do grupo de projetos da RNP.

Com isto, a RNP tem agregado às já históricas parcerias com os Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, novos clientes, como os Ministérios da Saúde, da Cultura e das Comunicações, governos estaduais e municipais, empresas, e colaboradores internacionais, tais como Internet2 (EUA) e Clara (América Latina).

Vanessa apresentou status, perspectivas e parceiros dos diversos projetos conduzidos pelo grupo de projetos nacionais. Ela lembrou que estas novas iniciativas trazem novos desafios para toda a organização na formação de parcerias, na capacitação de sua equipe e parceiros, na ampliação do escopo de interação com os pontos de presença e na ampliação de parcerias internacionais.

À guisa de conclusão

Ao final das apresentações, o que se pôde perceber é que a RNP vem crescendo velozmente em todas as frentes. A cada ano surgem novos serviços para os usuários, que também são em número cada vez maior. Novos parceiros se agregam em novos projetos, novos produtos surgem dos grupos de trabalho e a colaboração internacional se expande. A instituição demonstra coragem de enfrentar novos desafios e desbravar fronteiras, no sentido de aprimorar o suporte à comunidade de ensino, pesquisa e inovação no que se refere às tecnologias da informação e da comunicação.

[RNP, 25.10.2007]

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