Apresentação
As Redes Metropolitanas de Alta Velocidade no Brasil
Em outubro de 1997, a RNP e o ProTeM-CC
- Programa Temático Multiinstitucional em Ciência da Computação,
com o apoio finaceiro do CNPq
e do Comitê Gestor
da Internet no Brasil, lançaram o edital "Projetos de
Redes Metropolitanas de Alta Velocidade", com o objetivo de promover,
em diversas regiões do país, a criação de
infra-estrutura e serviços de redes de alta velocidade.
Como resultado do edital, foram selecionados doze consórcios.
No início de 1999, todos já haviam fechado contratos com
o CNPq para o recebimento de verbas, concessão de bolsas e equipamentos.
Em abril de 99, com a desistência do grupo do Maranhão, foi anunciado
um edital complementar. A partir deste novo edital, foram selecionados
mais três grupos, totalizando atualmente 14 consórcios
participantes na iniciativa.
Na área metropolitana de atuação de cada consórcio,
espera-se das parcerias:
- desenvolvimento, prototipação e testes de novos aplicativos
de redes;
- disponibilização da infraestrutura de linhas e fibras
ópticas, entre os participantes acadêmicos e as operadoras
locais de telecomunicações, e
- intercâmbio de experiências e atividades de treinamento;
Nos dias 12 e 13 de maio de 1999, a RNP promoveu, em Curitiba, o I
Workshop RNP2, que tinha como um de seus principais objetivos
fomentar parcerias entre ReMAVs, governo e setor empresarial. Ali percebeu-se
que o projeto de uma rede nacional de alta velocidade caminhava a passos
largos.
Como resultado, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério
da Educação assinaram, em outubro de 1999, um acordo destinando mais
de R$ 200 milhões para a implantação do backbone RNP2, que deverá
conectar todo o Brasil em uma rede de alta tecnologia. O convênio ficou
conhecido como Programa Interministerial de Implantação e Manutenção
da Rede Nacional para Ensino e Pesquisa e a verba está sendo repassada
em parcelas anuais que durarão até 2004.
Em maio de 2000, durante o II
Workshop RNP2, foi lançada a primeira etapa do backbone
RNP2. Naquele instante, diversas instituições de ensino e pesquisa
nacionais já operavam redes metropolitanas de alto desempenho, bem como
faziam uso corrente de vários tipos de aplicações interativas com tecnologia
multimídia (videoconferência; diagnóstico médico remoto; acesso a bibliotecas
e museus virtuais; e ensino a distância, por exemplo). A nova rede passa
a integrar, em nível nacional, todas as redes metropolitanas de alto
desempenho. Num momento seguinte, o RNP2 se conecta ao projeto Internet2,
nos Estados Unidos, formando parcerias com universidades americanas
para o desenvolvimento de novas aplicações e serviços.
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