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RNP promove encontro para formação de consórcio em e-ciência

Novas instituições de pesquisa vão incrementar o Eela-2


Na última sexta-feira, 16/3, a Diretoria de Inovação da RNP organizou uma reunião para divulgar o progresso do projeto Eela (E-infra-estrutura compartilhada entre Europa e América Latina) e para discutir a articulação de um consórcio de instituições brasileiras para fazer uma proposta de um projeto sucessor, o Eela2, no início de maio. Cerca de 40 representantes da Fiocruz, Embrapa, LNLS, USP, Unisantos, Uerj, UFRJ, LNCC, Inpe, Incor, ON, CBPF, UFF, UFCG, Unicamp e Cefet-RJ participaram do encontro, que foi realizado por videoconferência entre as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, São José dos Campos, Natal e Campinas.

Apesar de ser condição essencial para participar do Eela2, a formação do consórcio nacional não está vinculada apenas ao projeto, e sim a uma colaboração mais ampla de pesquisadores e instituições para o desenvolvimento futuro da e-ciência no país.

Michael Stanton, da RNP, Bernard Marechal, da UFRJ, e Diego Carvalho, da UFRJ e Cefet-RJ, fizeram apresentações sobre o projeto e também sobre alguns conceitos desconhecidos até então por alguns dos prováveis participantes do Eela2.

Michael falou de conceitos importantes, como e-ciência, grades e e-infrastructure. Em seguida, ele enfatizou a necessidade de se influenciar o poder público brasileiro, para que comece a investir, de forma coordenada, em e-ciência, a exemplo de outros países e regiões, como o Reino Unido, Estados Unidos e União Européia. O palestrante também explicou que o 6º Programa-Quadro da União Européia (FP6) financia projetos de P&D, como Eela e Ringrid. Mas, para que as instituições brasileiras participem de projetos do FP7, é necessária a criação de um consórcio.

A apresentação de Bernard Marechal tratou da evolução do Eela, com duração entre janeiro de 2006 e dezembro de 2007 e com a participação da Cederj, RNP, UFF e UFRJ, além de parceiros de outros seis países da América Latina, três da Europa, Clara e Cern. Foi explicada a linha de atuação do projeto, que envolve construção de infra-estrutura de grade, implantação de aplicações em física de altas energias, biomedicina, clima e e-educação, desenvolvimento de outras aplicações e atividades de divulgação e treinamento. Marechal anunciou que a União Européia tem estimulado a submissão de projetos que tenham implicação no cotidiano da população, como biologia, clima e saúde.

Em seguida, Carvalho enfatizou o grande esforço computacional que os participantes brasileiros têm tido para rodar aplicações dos usuários do Eela. E falou dos grupos que serão formados na fase 2 do projeto: gerenciamento, treinamento, aplicações e suporte, cooperação internacional e política de sustentabilidade, grades e seu suporte, e redes e desenvolvimento de serviços para aplicações.

A interação entre os participantes da reunião deixou clara a possibilidade de troca, objetivo do Eela. Enquanto uns possuem aplicações, outros têm a estrutura com capacidade para rodá-las. “Isso é muito apropriado para o projeto. Não temos exigências. O que queremos é o que cada um pode dar”, respondeu Marechal aos questionamentos.

No final do encontro, os presentes foram convidados a assinar uma declaração de interesse em apoiar o desenvolvimento de e-ciência. A próxima etapa é a manifestação de interesse em desenvolver atividades dentro do projeto Eela2.

[RNP, 20.03.2007]

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