Atualizado em 6 de setembro
de 2000
Workshop
chega ao fim apontando para novos desafios
Discussões
vão gerar documento para ser entregue à Faperj
O
workshop "Formação de Recursos Humanos
em Tecnologia da Informação para o Estado do
Rio de Janeiro" terminou hoje com apresentação
dos resultados dos debates dos grupos de trabalho (GTs). A
consolidação destes debates deverá se
transformar num livro contendo o relatório de cada
GT e apontando pontos de convergência e divergência
entre os grupos. Todos os documentos gerados estarão
disponíveis no site do evento. Uma reunião
prevista para acontecer dentro de duas semanas discutirá
os próximos passos a serem tomados. A tendência
é que os coordenadores dos GTs continuem trabalhando
no sentido de solidificarem as propostas e produzirem novas
idéias.
Este foi apenas o primeiro passo para a criação
de estratégias dedicadas à capacitação
profissional em Tecnologias da Informação (TI)
no Rio de Janeiro. Apesar do curto tempo para que se atingissem
os resultados esperados, os grupos de trabalho consideraram
a oportunidade lucrativa. O evento tinha como objetivo "elaborar
um modelo de programa de capacitação e definir ações imediatas
de implantação deste programa para o Estado do Rio de Janeiro".
Enquanto alguns GTs conseguiram elaborar uma pré-proposta
a ser entregue à Faperj indicando caminhos a serem
seguidos, outros se limitaram a discutir as bases de suas
propostas. Todos concordaram que o maior empecilho estava
na própria falta de definição do que
seja realmente Tecnologia da Informação. O professor
Carlos Lucena, do grupo de trabalho de Preparação
de Pesquisadores, comentou que "é difícil
definir um currículo em TI, uma vez que é difícil
definir o que é TI".
Uma proposta que esteve presente em vários GTs foi
a da criação de uma comissão permanente
multidisciplinar para dar andamento aos trabalhos de mapeamento
e criação de alternativas para formação
e treinamento de recursos humanos em TI. A queixa em relação
à infra-estrutura existente foi constante. Os grupos
entenderam que é preciso aumentar a capilaridade da
rede de alta velocidade e democratizar o acesso para que o
Rio de Janeiro se torne um polo de excelência em Tecnologias
da Informação.
[RNP, 06.09.2000]
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