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Rede Metropolitanas de Alta Velocidade

Em 1997, havia uma carência de infra-estrutura de longa distância baseada em fibra óptica no Brasil, o que dificultava o estabelecimento de uma rede avançada de alcance nacional. Optou-se, então, pela criação de redes locais de alta velocidade, aproveitando a estrutura e o potencial de algumas regiões metropolitanas.

A partir de uma parceria entre a RNP e o ProTeM-CC, foi lançado, em outubro de 1997, o edital "Projetos de Redes Metropolitanas de Alta Velocidade" (Remavs), com o apoio financeiro do CNPq e do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Como resultado do edital, foram selecionados 14 consórcios. Na área metropolitana de atuação de cada consórcio, esperava-se das parcerias:

• desenvolvimento, prototipação e testes de novos aplicativos de redes;
• disponibilização da infraestrutura de linhas e fibras ópticas entre os participantes acadêmicos e as operadoras locais de telecomunicações; e
• intercâmbio de experiências e atividades de treinamento

Os 14 consórcios selecionados eram das áreas metropolitanas de Belo Horizonte, Brasília, Campina Grande, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Mesmo com o fim do período de financiamento previsto no edital de 1997, algumas Remavs continuam ativas, desenvolvendo projetos de pesquisa importantes para o progresso das tecnologias Internet no país.