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Rede Piauiense de Pesquisa

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) criou a Rede Piauiense de Pesquisa (RPP) em 1996, aproveitando a conexão do estado com a RNP. Desde então, a capital Teresina e as cidades do interior compartilham um canal de conexão, além do acesso à Internet, através dos campi da Uespi, Ufpi, Embrapa e Cefet-PI.

Atualmente, a rede conecta milhares de alunos do estado, além de órgãos do Governo. No total, são 11 cidades no interior – Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, Floriano, Picos, Oeiras, São Raimundo Nonato, Bom Jesus, Correntes, Altos, Luzilândia - e a capital.

O uso da rede é voltado para os setores público e privado, com prioridade para as instituições de ensino e pesquisa. A decisão demonstra o apoio da RPP às atividades acadêmicas realizadas pelas instituições conectadas.

As informações que trafegam pela rede atingem âmbito nacional e internacional, através do link com o backbone da RNP.

A iniciativa principal da rede é o Projeto Infovias, que busca levar a Internet ao interior do estado. O projeto é realizado em parceria com a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), que abriga os pontos de presença em seus campi. Atualmente, o Infovias possui PoPs em 11 cidades do interior e três na capital. A meta é implantar mais nove pontos de presença no estado.

Histórico

Na época do seu surgimento, em 1996, o ponto de presença da RNP no Piauí (PoP-PI) operava à velocidade de 64 Kbps e estava interligado ao backbone da RNP pelo ponto de presença no Ceará (PoP-CE).

Em sete anos de funcionamento, a velocidade aumentou para 6 Mbps, o link ganhou tecnologia ATM, e o PoP-PI passou a ser conectado ao ponto de presença de Minas Gerais (PoP-MG), e, via RNP, às redes acadêmicas de outros países.

Atualmente o PoP-PI está conectado ao backbone da RNP, através do PoP-RJ, com um link de 34 Mbps e um consumo médio de 30% da banda.