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Rede Norte-Riograndense de Informática

A rede Norte-Riograndense de Informática (RNI) nasceu em 1997, na carona do programa "Infovias para o Nordeste", uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Na ocasião, o objetivo era difundir a Internet para a comunidade potiguar. Ao longo dos anos, a RNI se especializou no público acadêmico e atende, atualmente, 2.370 alunos do estado, o que representa 68% do número de usuários da rede – 3.500.

A gerência da rede está sob a responsabilidade do PoP-RN e é financiada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que hospeda todos os quatro PoPs da RNI. As instituições conectadas à rede são cinco: Cento de Ensino Superior do Seridó (Ceres) – um dos campi avançados da UFRN – e o Primeiro Batalhão do Exército de Engenharia de Construção, atendidos pelo PoP-Caicó; outra unidade do Ceres, conectada à rede através do PoP-Currais Novos; Escola Agrícola de Jundiaí, que sedia o PoP-Jundiaí, em Macaíba; e Hospital Universitário Ana Bezerra, atendido pelo PoP-Santa Cruz.

Todos os PoPs mantêm conexão com o PoP-RN a uma velocidade de 128 Kbps, com exceção do PoP-Caicó, que teve sua velocidade ampliada para 256 Kbps.

Do ponto de vista tecnológico, o acesso à rede ainda é feito através de linhas telefônicas dedicadas. Mas há um projeto, visando aplicações específicas, que prevê a aquisição de roteadores de maior capacidade para a adoção de recursos de multicast e QoS.

Projetos voltados à comunidade acadêmica

Além do serviço de rede, a RNI também estimula e participa de projetos avançados voltados para os pesquisadores, tais como videoconferência, testes de aplicativos e realização de medições de tráfego, entre outros.

Ainda no viés de projetos voltados à comunidade de ensino e pesquisa, está prevista, a pedido da Secretaria de Educação de Estado, a interligação de vários laboratórios de informática, localizados nos núcleos de apoio aos docentes da Secretaria, no interior do Estado.

Histórico

Na época da sua criação, os provedores de Internet comerciais ainda não disponibilizavam o serviço no interior do Rio Grande do Norte. A única opção era o acesso discado a provedores comerciais em Natal, com o pagamento de tarifas interurbanas. O programa "Infovias para o Nordeste" veio, então, suprir essa carência e estimulou a criação da RNI.

O processo de implantação da rede ficou a cargo do PoP-RN da RNP. O Ministério da Ciência e Tecnologia, a UFRN e o Governo do Estado contribuíram financeiramente para a realização de obras, treinamento de pessoal e obtenção de equipamentos e mobiliário.