![]() | Rede Catarinense de Ciência e TecnologiaA Rede Catarinense de Ciência e Tecnologia (RCT) integra, ao todo, 1 milhão de usuários, distribuídos pelas 1.305 unidades conectadas, em 272 municípios dos 293 do estado de Santa Catarina. Fazem parte deste público estudantes dos ensinos médio e superior, laboratórios, centros de pesquisa, incubadoras, hospitais, bibliotecas, museus e casas de cultura. Com a missão de promover a inclusão do cidadão catarinense na sociedade da informação e do conhecimento, a RCT provê o serviço de conexão que dá suporte para as mais variadas iniciativas desenvolvidas pelas instituições usuárias e apóia o desenvolvimento científico e tecnológico. A rede de Santa Catarina integra quase todas as universidades do estado, atendendo a 93% do público acadêmico e a boa parte dos alunos dos ensinos médio e superior (36%). No total, a rede conecta 50% do total de estudantes catarinenses. Apesar de alcançar parte considerável do público estudantil, a RCT atende apenas a 8% de toda a população de Santa Catarina. A meta é chegar a 20% do total, ou seja, cerca de 1,1 milhão dos 5,5 milhões de habitantes. No aspecto técnico, a RCT possui grande parte das suas conexões internas operando através das tecnologias ATM e Frame Relay. Seu link de acesso à Internet opera em Gigabit Ethernet. O ATM é utilizado nos pontos de concentração principais, atualmente hospedados nas instalações da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e nos pontos de presença de maior tráfego, como o que interliga a RCT ao PoP da RNP em Santa Catarina. Em alguns pontos da rede há conexões locais através de fibra óptica, canais de rádio e canais de comunicação de dados especializados. A RCT também expande seu alcance através de uma rede metropolitana em Florianópolis, que interliga dez importantes instituições. As atividades de segurança e gerência da rede são coordenadas pelo Comitê Técnico Gestor da RCT e centralizadas nos principais pontos de presença. A equipe de gerência vem implementando um modelo de qualidade de serviço para suporte à videoconferência na rede. As iniciativas de pesquisa que utilizam a infra-estrutura da rede ficam a cargo das instituições usuárias, tais como a Epagri (órgão do Governo voltado à agricultura), que trafega seus resultados, consultas e experimentos pela RCT. Ainda há outros exemplos como o projeto de telemedicina, que vem sendo desenvolvido pela Universidade para o Desenvolvimento do Alto do Vale do Itajaí (Unidavi) e o Centro Integrado de Meteorologia e Recursos Hídricos de Santa Catarina (Climerh), órgão governamental especializado em previsão do tempo, cujos dados são acessados continuamente pela área agrícola. HistóricoMontada em 1995, com recursos do governo estadual, a rede é atualmente administrada pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Além do governo, principal financiador, a rede contou com o apoio financeiro de outros parceiros, como Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), dentre outros. Veja o mapa detalhado no site da RCT. | Notícias relacionadas: RCT: promovendo a inclusão digital em Santa Catarina 18.08.2003 Rede integra 47% dos estudantes catarinenses |