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Serviços de diretórios são úteis para uma grande gama de aplicações. Diretórios são bases de dados otimizadas para leitura e podem conter informações sobre pessoas, processos, recursos e grupos. Disponibilizar tais informações sob uma estrutura padronizada, em uma área de armazenamento comum e através de protocolos de acesso abertos, permite que diversas aplicações de instituições distintas possam ter acesso a esse conjunto de dados. A inserção de informação privada em diretórios naturalmente leva a preocupações com segurança. O projeto de um serviço de diretórios como esse envolve a definição de seu schema, de políticas de acesso e de atualização de conteúdos, a determinação de fontes de informação e a identificação de aplicações que podem fazer uso de seus dados de forma a garantir a interoperabilidade entre os serviços para comunicações e colaboração de diversas instituições. Por outro lado, existe uma série de questões mais políticas que também devem ser consideradas. A definição de um schema global que atenda também individualmente às instituições é um primeiro desafio nessa linha. Outra questão importante é a política de privacidade e a abertura dos dados de uma instituição para outra. Finalmente (e ligada às anteriores), existe a própria questão de convencer as diversas instituições a integrarem um serviço multi-campus de diretórios. A experimentação com serviços de diretório, conjugados à arquitetura de chaves públicas para utilização de recursos existentes no RNP2, permitirá avaliar e definir uma estratégia para sua implementação. A criação de um GT nessa área deve-se à constatação de que, apesar da importância desse serviço para a colaboração entre instituições de ensino superior e pesquisa, não há ainda projetos de diretórios multi-campus no país. A utilização de serviços de diretório habilita o estabelecimento de uma infra-estrutura de middleware capaz de promover segurança e novas funcionalidades para aplicações distribuídas. A identificação, autenticação e a alocação correta de recursos disponíveis na rede serão componentes críticos na nova arquitetura de serviços avançados do backbone RNP2. Projetos piloto propostosA seguir, apontamos alguns dos tópicos que estão em desenvolvimento pelo GT:
ComposiçãoO GT-Diretórios é formado, inicialmente, por pesquisadores envolvidos com projetos aprovados pelo edital de Redes Avançadas e que possuem potencial e/ou necessidade de colaboração para a definição de estratégias e de serviço piloto na RNP. coordenadora – Noemi Rodriguez informações sobre o GT no site da PUC-Rio: |