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Adesão à Redecomep, da RNP, já ocorre em 27 municípios brasileiros


Convergência Digital

26.06.2008


Até o momento, 27 municípios brasileiros já assinaram o memorando de entendimento para a adesão à Redecomep, apontado como o maior projeto de redes da América Latina. Desenvolvida pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a Redecomep inaugurou em abril, a rede de Natal (RN), completando com isto a sexta cidade a dispor de uma rede metropolitana de alto desempenho. A Redecomep já está presente em Belém (PA), Manaus (AM), Vitória (ES), Brasília (DF) e Florianópolis (SC).

Através do avanço da Redecomep - uma Metro-LAN baseada em fibra óptica e estruturada em Gibabit Ethernet, sendo quadro delas fornecida pela Extreme Networks - a RNP está conectando 290 instituições - como universidades, hospitais e centros de pesquisa - nas principais regiões metropolitanas do País.

De acordo com José Luiz Ribeiro Filho, coordenador nacional da Redecomep, um dos objetivos é criar uma base única de serviços avançados que permita a todas as comunidades o acesso compartilhado a conhecimentos acadêmicos e de utilidade estratégica para a sociedade. O projeto é um dos maiores do gênero em toda a América Latina e conta com recursos da ordem de R$ 39 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).


Acesso às aplicações de última geração


O objetivo da Redecomep é diminuir o descompasso entre a alta qualidade de recursos da Rede Ipê – a rede nacional de ensino e pesquisa - e a pouca disponibilidade de recursos na última milha para atender as instituições no nível metropolitano.

"A rede Ipê, infra-estrutura nacional operada pela RNP, permite o uso de uma enorme gama de funcionalidades de comunicação e computação científica, que nem sempre é devidamente aproveitada por causa de particularidades regionais", afirma Ribeiro Filho.

A base da arquitetura utilizada é a constituição de uma malha de fibra óptica ponteada por switches Gigabit Ethernet para transportar serviços como videoconferência, aplicações de telemedicina, bibliotecas virtuais, e-learning, computação colaborativa, IPTV, podcasts, simulações em 3D e até atividades como o 'balé virtual', uma aplicação, através da qual bailarinos dispersos geograficamente são apresentados numa tela como se dançassem juntos.

Para o coordenador nacional da Redecomep, a definição pelo padrão Gigabit Ethernet com o uso de fibras como meio de transporte ocorreu por razões de ordem técnica e econômica e em função de vantagens previsíveis a longo prazo.

"A fibra está muito menos sujeita a falhas que o rádio, exige menos suporte, pode durar mais de 20 anos e tem capacidade de tráfego praticamente ilimitada. Da mesma forma, o modelo Gigabit Ethernet já desponta mundialmente como padrão de fato para as redes metropolitanas de alta velocidade", assinala Ribeiro Filho.


Consórcios em alta


Os equipamentos da Extreme Networks são usados tanto nos núcleos das redes metropolitanas, neste caso, os switches da família BlackDiamond, quanto nas zonas de distribuição de tráfego, onde se emprega o Summit X450. A escolha da Extreme Networks ocorreu por meio de um acirrado edital de licitação.

"Além da proposta comercial ser competitiva ao ponto de definir a licitação, os equipamentos possuem diferenciais técnicos, como o suporte pleno a IPv6 no próprio hardware e a flexibilidade para combinações com tráfego de Ethernet, Fast Ethernet e até implementações futuras de Gigabit Ethernet, sem necessidade de troca ou adaptações de hardware”, explica Ribeiro Filho.

Outra característica positiva da solução contratada está na capacidade de reinicialização de seções inteiras da rede, sem comprometer o funcionamento da rede como um todo. Com isto, é possível a realização de reparos ou reconfigurações 'on-the-fly', sem qualquer perturbação para o tráfego em geral. Esta facilidade é um dos diferenciais do novo sistema operacional ExtremeXOS, que já vai embarcado nos equipamentos.

"O surgimento do ExtremeXOS, há três anos, é visto pela indústria de redes como um marco no mercado de Ethernet por trazer para este padrão algumas funcionalidades que só existiam em sistema mais comuns em operadoras como as redes ATM e SDH/Sonet", assinala Leonardo Bon, diretor da Extreme Networks para o Brasil e América do Sul. Até o momento, a fabricante já entregou cerca 172 switches para as redes metropolitanas de Brasília, Belém, Vitória, Salvador, Natal, Fortaleza, Campina Grande, Macapá, Goiânia, Cuiabá e Aracaju.

Com prazo de término para este ano, a iniciativa Redecomep estima implantar uma malha de 1.200 Km de fibras em todos os estados brasileiros com um investimento total da ordem de R$ 39 milhões. Na visão de Ribeiro Filho, este valor representa muito menos do que se gastaria para atingir estes mesmos níveis de serviços a partir de links alugados.

O modelo gerencial adotado pela RNP para a Redecomep é o de consórcios independentes. O objetivo é apoiar as instituições locais na montagem de um consórcio gestor para cada rede e entregar uma infra-estrutura padrão de fibras e switches a custos subsidiados. A partir daí, cada consórcio segue gerenciando a sua rede metropolitana segundo diretrizes próprias, mas sempre garantindo aderência aos serviços da rede Ipê.

Na expectativa do diretor da Extreme Networks, Leonardo Bon, a tendência é de que novos consórcios passem também a adotar os switches da empresa, uma vez que as condições de vantagem desta tecnologia estão se incorporando ao ambiente da Redecomep.


*Com informações da Assessoria de Imprensa da Extreme Networks

fonte: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=14615&sid=3

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