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Fibra óptica

A RNP contrata a AES para o MetroSampa


Telecom Urgente

Max Gonzales

27.09.2007


A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) firmou contrato com a AES Eletropaulo Telecom para iluminar (ativar e utilizar) e dar manutenção em uma rede de fibras ópticas. A operação começa em janeiro. O contrato, assinado no início de setembro, é de cerca de R$ 2,4 milhões por dez anos. A iniciativa é da Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), que implementará anéis ópticos interligando instituições públicas de ensino e pesquisa aos pontos de presença de seu backbone nacional. O anel óptico de 106,3 km na cidade de São Paulo se chamará MetroSampa. Ele vai interligar as Universidades de São Paulo (USP), Federal de São Paulo (Unifesp), Federal do ABC (UFABC) e Estadual de São Paulo, mais o Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (InCor) e o Centro de Educação Tecnológica de São Paulo (Cefet-SP). A AES Eletropaulo se responsabiliza pela instalação da última milha, ou seja, fibras que partem de seu backbone para a sede de cada instituição. “O Ministério da Ciência e Tecnologia quer que as instituições cheguem aos pontos de presença da RNP com mais velocidade e capacidade”, diz José Luiz Ribeiro Filho, coordenador-geral de projetos da RNP e da Redecomep. A MetroSampa poderá levar para as instituições velocidades de até 2,5 Gbps em SDH ou Metro Ethernet. Segundo José Luiz, a prioridade do MCT é montar a infra-estrutura nas capitais, para depois passar às cidades do interior, como Campinas, São Carlos e Ribeirão Preto (SP). Belém (PA) começou a Redecomep em maio; Vitória (ES), em julho; Manaus, na semana passada. Nessas cidades e nas outras capitais, a RNP optou pelo modelo de montagem de infra-estrutura própria, em associação com as concessionárias de energia elétrica ou gás. “São Paulo é uma exceção no modelo nacional, porque nas outras cidades há dificuldade de encontrar fibra óptica apagada”, diz José Luiz. Ele fez um edital e chamou as empresas de São Paulo. “A AES Eletropaulo ganhou por ter a cobertura e a melhor proposta técnica e de preço.”

No Rio de Janeiro, José Luiz não encontrou uma empresa para contratar fibra óptica apagada. Ele precisava de 51 pontos de acesso para 20 instituições públicas. Fez parceria com o Metrô do Rio, a prefeitura e a Supervia (concessionária de ferrovias). A rede carioca deve entrar no ar no meio de 2008.

fonte: http://www.planoeditorial.com.br/plano_2004%5Ctelecom_urgente.htm

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