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Diretor-geral da RNP fala da necessidade de formação de pessoas nas áreas das TICs


Gestão C&T

Fabiana Santos

12.07.2007


Para atender a demanda da evolução na área de tecnologias da informação e comunicação (TICs) no Brasil é necessária a formação de mais engenheiros, especialistas em computação e biólogos, entre outros. Essa é uma das conclusões do diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, em palestra realizada na tarde de hoje (11), em Belém, durante as atividades da 59ª Reunião Anual da SBPC. “O Brasil está no nível de países como Estados Unidos, Japão e Holanda no desenvolvimento de TICs, mas eles possuem uma percepção muito melhor da importância disso. Precisamos de pessoas com formação interdisciplinar e mais capacitadas”, afirma. Para ele, é imprescindível um reforço na infra-estrutura, na pesquisa e desenvolvimento de telecomunicações.

Simões explicou que, até o final de 2008, a Rede Comunitária de Educação e Pesquisa (Redecomep) estará operando em todas as capitais e que, até 2010, haverá fibra óptica em todas as capitais, grandes cidades e pólos regionais. “Mas será difícil assegurar alto desempenho nas regiões interioranas”, disse.

O diretor-geral explicou que o objetivo é aplicar as conexões em todas as instituições que compõem o Sistema Nacional de CT&I e que elas estejam integradas às dos sistemas nacionais de educação, cultura, saúde e energia.

Ele informa que, em 2010, os conjuntos de pontos serão de 10 gigabites por segundo, com exceção dos Estados do Amapá e Roraima, que possuem problemas de solo, ainda a serem superados.

Para Simões, o grande desafio enfrentado pela RNP é chegar ao interior dos Estados. “Não basta chegar, por exemplo, na Universidade Federal do Pará. Temos que chegar no Goeldi, na universidade estadual, na Embrapa e, às vezes, essa última milha para interligar uma instituição é o grande problema que temos a superar. Temos de saber o que e como fazer para chegar lá”, explica.

Para ele, esse é o grande objetivo da rede – fazer com que todas as instituições dos sistemas tenham acesso e que possam realizar a e-ciência, por meio de colaboração entre instituições e pesquisadores.

fonte: http://www.gestaoct.org.br/eletronico/jornais/numero624.htm#mat14

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