RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

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Nova RNP atinge velocidade de 2,5 Gbps no Ceará

Rede acadêmica brasileira ganha conexão de 10 Gbps


Diário do Nordeste

21.11.2005


Uma rede com velocidade de acesso 40 vezes mais rápida do que uma conexão doméstica em banda larga de 256 Kilobits por segundo (Kbps), com um tronco de ligação que sai de Porto Alegre (RS) e se espalha até Fortaleza, é a nova infraestrutura com a qual podem contar as instituições de ensino e pesquisa no Brasil. Inaugurada na semana passada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a nova rede de fibra ótica atinge velocidade de até 10 Gbps (Gigabits por segundo), interligando os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Distrito Federal, e de até 2,5 Gbps para os Estados do Ceará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia e Pernambuco. As demais localidades do país, também interligadas pela RNP, permanecem com conexão de até 34 Mbps. “A previsão é estender a rede de gigabits para todos os outros Estados até o ano de 2009”, diz Nelson Simões, diretor-geral da RNP.

Simões destaca entre os benefícios da elevação da capacidade de comunicação da rede a possibilidade de aplicações avançadas nas áreas de saúde e educação (com vídeos de alta qualidade destinados ao ensino a distância, por exemplo). “A nova rede cria uma possibilidade de interação quase presencial”, ressalta o diretor.

A RNP é utilizada por cerca de 300 instituições em todo o Brasil. Entre as usuárias cearenses estão a UFC, Uece, Unifor e Cefet. Nelson Simões salienta que no Ceará a nova infraestrutura interligará também uma rede comunitária metropolitana, com velocidade de 1 Gbps, que beneficiará o Rádio-Observatório Espacial do Nordeste (Roen), mantido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no município de Eusébio. De acordo com Simões, os dados resultantes das pesquisas com o radiotelescópio em Eusébio – o único desse tipo localizado no Hemisfério Sul – até então eram gravados em fitas e transportados de avião para a Europa e o Japão. “Agora a rede vai integrá-lo ao país e ao mundo”, afirma.

Nesta nova fase, a RNP conta com a moderna tecnologia óptica, que a equipara às principais redes avançadas do mundo, como a Internet2, dos Estados Unidos, a Géant2, da Europa, e a CaNet*3, do Canadá. A tecnologia ótica possibilita uma rápida evolução para novos patamares de velocidade. Essa evolução sinaliza também tendências e benefícios para os usuários da internet no futuro. De acordo com Nelson Simões, assim como aconteceu em 1992, quando a RNP atuou na implantação da internet do Brasil ao interligar as instituições de ensino do país à rede mundial – que acabou chegando aos lares brasileiros três anos depois –, estes últimos avanços da rede acadêmica podem tornar-se disponíveis também aos usuários comuns rapidamente.

fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=295014

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