RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

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RNP na Mídia 
 

RNP inicia nova fase formando pessoal e avançando Brasil adentro

'Rede acadêmica' fica maior, mais veloz e já abarca novas tecnologias


O Globo

Elis Monteiro

17.10.2005


Avançar Brasil adentro levando redes supervelozes a instituições acadêmicas é só uma das metas do novo ciclo inaugurado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), um dos berços da internet brasileira e pilar da infra-estrutura de redes de pesquisa acadêmica do Brasil. O mês de outubro marca o início de uma virada de página para a instituição privada nascida em 1989 com a função explícita de disseminar o (bom) uso de redes no país.

Implantar redes nas capitais e no interior, no entanto, não é o bastante. A RNP quer ser conhecida do grande público, fazer parte e impulsionar a revolução tecnológica que acontece no mundo das telecomunicações e nos estudos de tecnologia super avançada que esbarra em pesquisas desde telemedicina até radioastronomia e Ciências da Terra.

O primeiro grande passo para levar redes hipervelozes a todos os estados do país, diz Nelson Simões, diretor-geral da RNP, foi o projeto Giga, cuja rede foi implementada em 2004 para o desenvolvimento de tecnologias de rede óptica que pudessem “iluminar” instituições acadêmicas e empresas Brasil afora e permitir o uso, através de altíssimas velocidades, de banda larga e telefonia IP.

O projeto prevê capacidade de transmissão de até 10Gb com redes cobrindo grande parte do Brasil e ligando mais de 200 instituições brasileiras (cerca de um milhão de usuários) entre si e com o resto do mundo.

— Desde 1992, ficou claro para nós que, para desenvolver uma estratégia para integrar todo o país, precisávamos de três pilares: capacitação, pesquisa e desenvolvimento e infra-estrutura — diz Nelson Simões.

Rede Clara: conexão com vizinhos latinos e Europa

A partir deste tripé, a RNP erguerá sua nova fase. A infra-estrutura está montada — através do Projeto Giga de até 10Gb e de projetos como a Rede Clara, que viabiliza a conexão do Brasil a vizinhos latino-americanos e destes com a Europa e com os EUA. O projeto mais recente ainda no quesito infra-estrutura é o projeto Ipê, que visa a montar uma rede óptica de alta capacidade, sistemas de computação de alto desempenho e bibliotecas digitais. O backbone liga instituições de ensino superior, unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério da Educação.

— Estamos planejando um novo ciclo de quatro anos (2006-2009) e o que vai determinar este ciclo é uma alta capacidade e comoditização da rede — diz Simões.

Para dar conta de toda essa infra-estrutura e as tecnologias que vão sendo exploradas, a RNP resolveu, agora, formar profissionais capazes de administrar as redes. Para tanto, anunciou a Escola Superior de Redes RNP, que terá cursos modulares e propiciará a formação nas áreas de administração de sistemas e de redes, segurança, serviços e aplicações. No Rio, o ponto de presença da RNP (o LNCC, da UFRJ) sediará os cursos, que poderão ser freqüentados por quaisquer profissionais.

fonte: http://oglobo.globo.com/jornal/suplementos/informaticaetc/188823620.asp

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