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Protocolo de intenções para a criação da Rede Estadual de Ensino e Pesquisa do Amazonas é assinado durante a Conferência Regional Norte de CT&I


Gestão C&T

Ramon Gusmão

30.06.2005


Foi assinado hoje, segundo dia da Conferência Regional Norte de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Manaus, o protocolo de intenções para a criação da Rede Estadual de Ensino e Pesquisa do Amazonas (Repam).

Trata-se de um convênio entre a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas e diversas instituições amazonenses ligadas à área de CT&I, a exemplo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam).

O secretário-executivo do MCT, Luis Fernandes, representou o ministro Eduardo Campos. Ele falou sobre a importância da constituição da rede, que inicialmente abrangerá a região metropolitana de Manaus. O protocolo formaliza a gestão da rede municipal e constitui o comitê gestor. A implantação deve ser iniciada em agosto e o lançamento, possivelmente, em outubro. "Ela vai viabilizar e facilitar a integração concreta e a cooperação na área de pesquisa, com transmissão de dados em alta velocidade e a possibilidade de utilização de aplicativos pesados, que são fundamentais", afirmou.

"É uma interligação de alta capacidade para a integração de instituições-chave", destacou o diretor-geral da RNP, Nelson Simões.

O secretário-executivo do MCT também afirmou que o desenvolvimento científico e tecnológico da região amazônica é um dos pilares para o desenvolvimento nacional. Luis Fernandes lembrou que o País é detentor da maior riqueza mundial em patrimônio genético, mas deve-se garantir o aproveitamento desses recursos.

A Conferência Regional Norte de CT&I - o primeiro dos cinco eventos regionais preparatórios para a 3ª Conferência Nacional de CT&I, que ocorrerá de 24 a 27 de outubro, em Brasília - começou nesta quarta-feira (29), em Manaus (AM), e será encerrada amanhã.

Ontem, primeiro dia da Conferência, foram enfocados temas relacionados ao papel da CT&I na geração de riqueza. Marilene Corrêa, secretária de C&T do Amazonas e secretária regional do encontro, salientou as ações do seu Estado e o papel da conferência para o desenvolvimento regional. "Traçamos o desenvolvimento de uma política regional de C&T articulada com a política nacional. Demos um passo largo no sentido de que as lideranças científicas da região Norte estejam em diálogo com as lideranças científicas nacionais."

Ela ressaltou, entretanto, que a responsabilidade de integrar e desenvolver a região amazônica não cabe apenas aos atores regionais, mas a todo o País.

O secretário-executivo da ABIPTI, Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, relembrou a participação da Associação na organização das Conferências Regionais em 2001 e falou sobre a expectativa para os encontros deste ano. "Há uma preocupação de que essas reuniões possam influir nos debates e nas conclusões da Conferência de outubro."

Segundo o secretário-executivo, o Brasil ainda não possui um sistema nacional de CT&I: "Nós vivemos de surtos. O Brasil é um País de avanços e recuos."

Lynaldo Cavalcanti criticou a falta de apoio para a CT&I no Congresso Nacional e o contingenciamento dos Fundos Setoriais. Ele também defendeu a interiorização e regionalização do conhecimento no Brasil. Segundo o secretário-executivo da ABIPTI, deveria haver uma "transposição do conhecimento", sobretudo com a descentralização das universidades federais.

fonte: http://www.gestaoct.org.br/

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