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Intel lança projeto de integração sem fio na cidade de Ouro Preto


DCI - Comércio, Indústria e Serviços

13.04.2005


A Intel Corporation apresentou ontem em São Paulo as expectativas da companhia para a área de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil e no mundo. O CEO (chief executive officer) da companhia, Paul Otellini, demonstrou otimismo em relação às políticas de inclusão digital, defendendo o projeto PC Conectado do governo Lula, e anunciou a implementação do segundo projeto piloto de integração sem fio no Brasil. O programa é parte da estratégia da empresa para conquistar mercados emergentes em termos de tecnologia wireless (sem fio).

Com a colaboração do Ministério da Educação, da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), da Prefeitura de Ouro Preto, da Fundação Gocieux e da Universidade de Ouro Preto, a Intel pretende conectar toda a cidade a um conteúdo educativo, com a tecnologia WiMax, partindo de uma rede de escolas e universidades. Segundo definiu, o projeto faz parte de uma “política agressiva” da Intel sob sua recente direção — o CEO assumiu o cargo em maio deste ano — para promover a integração dos mercados emergentes ao que há de mais recente no mundo wireless. “Ouro Preto foi escolhida, especialmente, por ser uma das cidades históricas mais bem preservadas do mundo,” disse o executivo. “A tecnologia wireless é a única capaz de conviver em harmonia com um cenário destes, sem ter de furar uma parede ou construir um prédio moderno”.

Com foco no conteúdo para aparelhos sem fio, Otellini usou exemplos de países da Europa, onde grandes conglomerados de comunicação já começam a produzir filmes e seqüências de animação com curta duração, específicos para reprodução via Internet. Por isso, a Intel firmou uma parceria com a Rede Globo para o fornecimento desse tipo de mídia.

Quanto às perspectivas futuras, Otellini acredita que os atuais PCs estão “condenados”, por sua pouca mobilidade e praticidade. Afirma que o governo brasileiro tem de “dar o exemplo”, optando por tecnologias móveis em seus projetos de inclusão digital. Para ajudar nessa migração, a Intel pretende fazer um centro de definição de plataforma, a exemplo do já foi implementado na Índia, em São Paulo. Há projetos de fazê-lo também na China e no Egito. A idéia do centro é desenvolver expertise entre profissionais locais, possibilitando a eles implementar a tecnologia de acordo com as necessidades locais.

fonte: http://www.dci.com.br/

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