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Intel testa Wi-Max em Brasília


PC World

Henrique Martin

16.09.2004


A Intel começa a testar a tecnologia de acesso à internet sem fio Wi-Max em Brasília. Os testes fazem parte do que o executivo-chefe da companhia, Craig Barrett, chama de "cesta básica" de tecnologia. O CEO da Intel, de passagem pelo Brasil, disse hoje (16) em São Paulo que essa cesta básica é parte de uma "agenda para o futuro".

Barrett afirmou que a "cesta básica" deve ser fornecida pelo setor público e privado. O primeiro fica responsável pela criação de uma base educacional. O setor privado fica responsável - e aqui a Intel toma parte da responsabilidade - pela criação de uma infra-estrutura tecnológica capaz de levar acesso à internet, software e serviços para a população. "A Intel tem grande responsabilidade social para devolver à sociedade o que é gerado por ela", afirmou o CEO da Intel.

Nas palavras de Barrett, a cesta básica tecnológica para o setor público é composta ainda pelo fornecimento de ferramentas tecnológicas e treinamento para professores e pela expansão do uso da tecnologia para o fornecimento de serviços públicos essenciais de forma mais eficiente. Barret citou como exemplo o serviço Poupatempo, fornecido pelo governo de São Paulo à população - e que inclui centros de treinamento em computação para a população.

O Wi-Max, uma extensão das redes Wi-Fi, permite cobrir áreas de até mais de 30 quilômetros com acesso à internet sem fio. Ronaldo Miranda, diretor de marketing da Intel Brasil, fez uma demonstração em tempo real de um computador conectado em alta velocidade a uma rede fornecida pela Neovia, companhia que tem investimentos da própria Intel.

O projeto de Wi-Max a ser implantado em Brasília conta com apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). "Entretanto, a Intel não pretende investir em licenças para Wi-Max", explicou Miranda (na foto ao lado, com Barrett e uma antena Wi-Max).

A fase de testes, em parceria com o Ministério da Educação, vai até o final de dezembro e atingirá uma área prevista em 35 quilômetros em torno da capital federal. Um laboratório com computadores instalado em uma escola de Brasília e um caminhão da Intel equipado vão fornecer acesso à internet, cursos de ensino à distância e uso de e-mail, entre outros. Um projeto deve ocorrer na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais.

Ainda em parceria com o governo federal, a Intel inicia o projeto piloto do programa Aluno Técnico no estado do Piauí. O projeto pretende treinar e desenvolver capacidades técnicas em alunos do ensino médio para montagem, recuperação e manutenção de computadores. Na primeira fase do Aluno Técnico, dois pólos de recuperação de micros em Teresina vão treinar duzentos alunos de escolas públicas estaduais e municipais. O projeto inclui participação dos ministérios do Trabalho e da Educação.

A passagem de Barrett pelo Brasil deve ser a última do executivo como CEO da Intel. Prestes a completar 66 anos - pela política da Intel, a idade máxima para se aposentar é 65 anos, o sucessor de Barrett deve ser conhecido apenas em maio de 2005, quando ocorre o encontro anual da direção da companhia.

fonte: http://pcworld.uol.com.br/AdPortalV3/adCmsDocumentoShow.aspx?documento= 8205390&Area=975000

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