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RNP contrata mais capacidade da Global Crossing


Valor Econômico

Patrícia Cornils

18.03.2003


Por meio de pregão eletrônico, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) contratou a Global Crossing para ligar seu backbone internet aos Estados Unidos, por meio de um link de 155 Mbps. A rede da RNP interliga 329 universidades e institutos de pesquisa no Brasil e no exterior. Usa, há dois anos, um link da própria Global Crossing, com capacidade de 45 Mbps, para se ligar à internet de alta velocidade nos EUA.

A oferta de serviços a comunidades acadêmicas é um dos focos de atuação da Global Crossing, companhia que implantou uma rede global de cabos óticos e está em processo de estruturação desde o início de 2002, quando recorreu à corte de falências dos Estados Unidos.

A empresa está prestes a sair do processo de concordata, com dívidas na casa dos US$ 100 milhões, receitas de US$ 2,8 bilhões (em 2002) e projeção de crescimento de 30% ao ano, diz Pablo Mlikota, vice-presidente de mercados corporativos.

A rede da Global Crossing, diz Nelson Simões, diretor geral da RNP, pode oferecer os serviços diferenciados dos quais a comunidade científica necessita para realizar pesquisas em colaboração com instituições acadêmicas ao redor do mundo. Apesar do processo de concordata da empresa, a qualidade do serviço nunca caiu, diz ele.

"Nossas comunicações são feitas tanto na versão 4 do protocolo IP, usada em toda a internet, quanto na versão 6, que tem atributos de segurança e mobilidade que não existem na atual", diz Simões. Este é um diferencial oferecido pela rede da Global Crossing, afirma.

O link vai custar R$ 250 mil por mês e é essencial para a RNP cumprir a missão de oferecer, aos grupos de pesquisa brasileiros, serviços avançados de comunicações e tecnologia da informação. Graças a isso, diz Simões, equipes locais participam de projetos de pesquisa colaborativa na área de física de alta energia, manipulações de dispositivos astronômicos e biotecnologia, para citar só três. "As redes de alta capacidade são fundamentais porque a ciência não é mais feita em um só país", explica.

fonte: http://www.valoronline.com.br/

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