RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

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RNP na Mídia 
 

Internet da UnB agora mais rápida e mais ágil, facilitando a pesquisa


Jornal da Ciência

29.07.2002


Instalação de novos equipamentos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa deixa a Internet da UnB mais veloz e possibilita a realização de pesquisas de maneira mais ágil.

André Augusto Castro, da Assessoria de Comunicação da UnB, escreve:

É só clicar http://www.unb.br e você vai notar a diferença. É a velocidade (quatro vezes mais rápida) em que a conexão está funcionando.

A inauguração oficial do link com velocidade de 34 megabytes por segundo (Mbps) com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), foi realizada na manhã de quinta-feira, dia 25 de julho, no auditório da reitoria. A conexão anterior da Universidade era de 8Mbps.

A RNP pode ser definida como uma internet exclusiva para instituições públicas de ensino superior e de pesquisa e é de propriedade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e Ministério da Educação (MEC).

A rede existe há mais de dez anos e a atualização dos equipamentos da UnB faz parte do compromisso de melhorar a conexão das instituições primárias (Universidades Federais, Unidades de Pesquisa do MCT, Agências do MEC e do MCT). A partir dessa mudança, as conexões serão feitas por microondas de rádio e não por cabo como antes.

O acesso à RNP possibilita ainda comunicação com Universidades dos EUA, via internet2 (exclusiva para uso acadêmico), e Portugal.

Segundo Nelson Simões, diretor da RNP, desde que o MEC e o MCT firmaram parceria para reativar a RNP, em 1999, foram investidos mais de R$ 60 milhões. "Essa é uma ótima oportunidade de usar redes avançadas para explorar e utilizar essa tecnologia que não para de evoluir", afirma.

A RNP reúne mais de 329 instituições e uma parceria com a empresa Harris, que doou os equipamentos, possibilitou o passo inicial de atualizar os equipamentos de outras quatro instituições além da UnB.

Para Tetsuo Haga, diretor da empresa, a comunidade de ensino e pesquisa será a grande beneficiada e poderá usufruir de todos os recursos de comunicação atuais. 'A coleta de dados e estudos sismológicos, por exemplo, serão bastante beneficiados pela velocidade do acesso', explica.

Mas ninguém ficou mais feliz com essa modernização do que o reitor da Universidade de Brasília, Lauro Morhy.

Ele, quando era decano de Pesquisa e Pós-Graduação, já sonhava com a inserção da UnB na modernidade e lançou as bases da Rede Científica e Tecnológica do DF (RCT-DF) que reuniria as instituições de ensino e pesquisa do Distrito Federal.

A rede ainda não decolou, mas está caminhando, conta o reitor. "A pesquisa científica será fortemente beneficiada com essa mudança. Em 95 estávamos na era primitiva e agora entramos de vez na modernidade", comemora Morhy.

De acordo com o prof. Rafael de Sousa, Coordenador do Laboratório de Engenharia de Redes e do Núcleo de Tecnologia da Informação da UnB, a rede da Universidade tinha tráfego muito grande e por isso essa melhoria na conexão permitirá que o número de usuários conectados aumente ainda mais.

"O número de acessos ao portal da UnB, o terceiro maior do país entre as Universidades, estava praticamente estagnado porque a rede não suportava mais acessos. Agora isso muda e esse número vai subir muito", aposta.

Sousa explica que, além de multiplicar por quatro a velocidade de acesso, a nova conexão tornará ainda mais rápido baixar páginas de Internet, e-mail e fazer downloads e possibilitará a realização de pesquisas que não podiam ser feitas antes porque a rede anterior não suportava, como o Banco de Dados Mundial de Proteínas, Telemedicina (com o envio de radiografias por e-mail ou disponibilizadas na Internet) e Educação a Distância.

"Esse é um passo importante para a Universidade e trará uma série de vantagens para estudantes e professores", afirma Sousa.

fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/index2.jsp?id=159

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