RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

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RNP inaugura novo backbone na próxima semana


Canal Web

15.04.2000


Após mais de 9 anos de investimentos na implantação e ampliação de uma infra-estrutura de rede Internet nacional, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) está lançando, através da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), um novo backbone para ensino e pesquisa. A contratação dos serviços junto à Embratel foi efetivada hoje (15/05) e a inauguração da primeira etapa do backbone RNP2, interligando Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife acontecerá no próximo dia 24 de maio durante o II Workshop RNP2, em Belo Horizonte. O lançamento do backbone RNP2 faz parte da estratégia de participação do Brasil no projeto Internet2 norte-americano.

O projeto brasileiro atenderá aos requisitos das novas aplicações em ensino superior e permitirá a interconexão das Redes Metropolitanas de Alta Velocidade (ReMAVs). As especificações técnicas dos serviços ATM - Asynchronous Transfer Mode permitirão um aumento considerável na capacidade da rede IP que passa a operar, inicialmente, numa velocidade máxima de até 155 Mbps, contra os 2 Mbps da rede atual.

O backbone RNP, inaugurado em 1991, opera através da contratação de circuitos dedicados que conectam os seus Pontos de Presença (PoPs). Em 1991, existiam 11 PoPs e a velocidade máxima era de 64 Kbps nas ligações entre Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Até o ano passado, essa infra-estrutura foi ampliada, atingindo as principais capitais e cidades do país numa malha distribuída por 26 PoPs com doze enlaces de 2 Mbps; um de 1 Mbps; três de 512 Kbps; sete de 256Kbps; e cinco de 128 Kbps, além de quatro enlaces de 2 Mbps para o exterior.

O backbone RNP2 será implantado em três etapas ao longo de 90 dias, com as tecnologias ATM para os trechos de maior tráfego e Frame Relay para interligar a até 2 Mbps os PoPs de tráfego menor de dados. A RNP também está montando uma rede ATM privativa para dar flexibilidade e independência para a oferta de alguns serviços que a rede da Embratel não oferece. A interconexão das ReMAVs, por exemplo, será feita através de uma nuvem ATM, com circuitos comutados.

fonte: http://www.canalweb.com.br/

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