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Mercadante empossa os novos secretários do MCT

Dois dos cinco titulares cumprirão o segundo mandato


Hoje, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, deu posse aos titulares das secretarias do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A cerimônia aconteceu pela manhã, no auditório Renato Archer, na sede do ministério, e contou com a presença de representantes da RNP, parlamentares, presidentes e diretores de organizações de Ciência e Tecnologia e representantes de vários ministérios.

Dois dos cinco secretários cumprirão seu segundo mandato: Luiz Antonio Rodrigues Elias, que permanece à frente da Secretaria Executiva, e Ronaldo Mota, que continua no comando da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

O professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Virgílio Augusto Fernandes Almeida, foi nomeado para a Secretaria de Política de Informática (Sepin), antes gerida por Augusto Gadelha.

Virgílio Almeida é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) e doutor em Ciência da Computação pela Vanderbilt University, dos Estados Unidos. Nos últimos anos, o novo secretário tem atuado no Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para a Secretaria de Inclusão Social (Secis), o ministro Mercadante nomeou Marco Antonio de Oliveira, que foi presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele assume o lugar de Roosevelt Tomé Silva Filho, que continua como secretário-adjunto.

Já a Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) será conduzida por Carlos Afonso Nobre, considerado um dos maiores especialistas mundiais sobre mudanças climáticas. Ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), Nobre integra o Comitê Científico do International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP), coordena o programa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais e a Rede-Clima do MCT.

Temas prioritários para a nova gestão

Em seu discurso, Aloizio Mercadante mostrou alinhamento com a prioridade do governo Dilma Rousseff, que é a erradicação da pobreza. Ele destacou que a Secis deve envolver as instituições vinculadas ao ministério na qualificação e integração de iniciativas de inclusão social, promovendo a inserção produtivas dos brasileiros inscritos nos programas assistenciais do governo.

O ministro ratificou que outra pauta importante do MCT é a criação de um sistema de alertas que evite tragédias causadas por eventos climáticos extremos, como as chuvas que causaram desmoronamentos e mataram mais de 800 pessoas na Região Serrana do Rio de Janeiro. Para isso, ele integrará radares meteorológicos de instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e a Aeronáutica ainda este ano.

Mercadante disse ainda que o Brasil deve ter como diferenciais não apenas a diversidade da sua matriz energética, mas também a capacidade de inovação em biodiversidade. Ele ressaltou que o país registra poucas patentes, o que exemplificou com o óleo de Copaíba, patenteado por estrangeiros, mesmo tendo inúmeras publicações de pesquisadores brasileiros sobre o tema.

“Precisamos criar uma cultura de inovação e fazer mais com menos (recursos). Temos que mostrar o que fazemos em Ciência e Tecnologia, dedicando tempo para discutir, traduzir e valorizar as nossas ações”, concluiu.

[RNP, 02.02.2011]

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