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Iniciativa Serviços Digitais para a Saúde inaugura oito embriões de telessaúde em maio

Instituições do Norte, Sul e Centro Oeste serão beneficiadas


Em maio de 2009, foram inaugurados oito embriões de núcleos de telessaúde no escopo do projeto Serviços Digitais para a Saúde, localizados nas seguintes instituições: Universidade Federal Grande Dourados e Escola Técnica do SUS Prof. Ena de Araújo Galvão, no Mato Grosso do Sul; Universidade Federal do Amapá (Unifap) e Hospital de Especialidades Dr. Alberto Lima, no Amapá; Escola de Saúde Pública, no Mato Grosso; Grupo Hospitalar Conceição, no Rio Grande do Sul; Hospital Universitário de Brasília; e Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP).

O projeto Serviços Digitais para a Saúde (SDS) foi criado a partir de ações de cooperação previstas por um acordo entre os Ministérios de Ciência e Tecnologia (MCT), o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Saúde (MS). A iniciativa atua em três frentes: integração da rede do Datasus - infraestrutura de rede que integra a sede do Ministério da Saúde a seus 15 núcleos - ao backbone da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP); implantação de 32 embriões de núcleos de telessaúde; e provimento de conectividade de alto desempenho para serviços de videoconferência e de telefonia IP (VoIP) em unidades de gestão do Qualisus.

A instalação dos citados 32 embriões faz parte da expansão do Programa Nacional de Telessaúde, chamado de Telessaúde Brasil, do MS. Os embriões possibilitarão uma ampliação na abrangência do Telessaúde Brasil, tornando-o presente em praticamente todo o território nacional. Com as inaugurações de maio, sobe para 24 o número total de embriões de telessaúde já em atividade. Cada um destes pontos passará por um processo de avaliação, e, no futuro, poderá se tornar um dos núcleos do Telessaúde Brasil.

Embriões conectados com o mundo

Os equipamentos recebidos por estes embriões de telessaúde os tornam aptos a se conectar com qualquer ponto do mundo. Desta forma, além de poder se comunicar com fornecedores e outros stakeholders, os núcleos também podem interagir com outras iniciativas de telessaúde no Brasil e no exterior, participando de atividades como debates, palestras, cursos, estudos de caso, entre outras.

Uma grande parceira neste sentido é a Rede Universitária de Telemedicina (Rute), que tem como objetivos centrais aprimorar a infraestrutura de comunicação para telessaúde presente nos hospitais universitários, criar formalmente Unidades de Telemedicina e Telessaúde e promover a integração dos projetos existentes nesta área.

A Rute é coordenada pela RNP e apoiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Associação Brasileira de Hospitais Universitários (Abrahue). Através da rede, os profissionais de saúde de diversas partes do país podem interagir em atividades que vão desde a discussão de casos e a constituição de grupos de pesquisa até o atendimento médico à distância.

O projeto envolve atualmente 57 centros universitários nas 27 unidades federativas do país, que não só interagem entre si, mas também com outras instituições parceiras no Brasil e no exterior.

[RNP, 10.06.2009]

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