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Assinados contratos para a nova rede acadêmica nacional

Brasil Telecom e Embratel aumentarão capacidade de conexão da nova rede da RNP

O Ministério da Ciência e Tecnologia assinou com a Brasil Telecom e a Embratel, nos dias 16 e 23 de junho, respectivamente, os contratos para implementação dos enlaces gigabit da nova fase do backbone da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). As empresas foram vencedoras do pregão eletrônico que licitou, no dia 13 de maio, os enlaces dos dez primeiros pontos da rede.

Com os novos enlaces, mais de 160 instituições de ensino e pesquisa serão beneficiadas. A nova rede usará tecnologia óptica, de alta capacidade, com suporte para aplicações avançadas. Os enlaces do Anel Central (SP, RJ, DF e MG) terão capacidade de 10 Gbps e foram contratados da Embratel, que também conectará a região Nordeste (BA, PE e CE) a 2,5 Gbps. Para a região Sul (RS, SC e PR), os enlaces foram contratados de um consórcio liderado pela Brasil Telecom e irão operar a 2,5 Gbps.

O prazo máximo para operacionalização dos serviços é de até 120 dias a contar da data de assinatura do contrato. Já está programada a elevação da capacidade de 17 PoPs que não terão conexões gigabits (12 PoPs a 34 Mbps e cinco, a 4 Mbps). Nos estados de Roraima, Acre, Tocantins, Goiás, Maranhão e Espírito Santo, as conexões já foram ampliadas.

Os dez enlaces gigabits representam o início da nova fase da rede nacional acadêmica, introduzindo no país as redes ópticas de produção. O Brasil é pioneiro no uso desta tecnologia na América Latina, com o Projeto Giga, rede experimental inaugurada em maio de 2004 pela RNP e pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). A rede óptica da RNP será a primeira rede não-experimental deste tipo na América Latina.

[RNP, 14.07.2005]