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Diretor geral da RNP destaca importância do trabalho colaborativo para a Ciência

Abertura do 9º Seminário de Capacitação Interna lotou auditório da UFBA


Nelson Simões, diretor geral da RNP, fala sobre redes estaduais na abertura do 9º SCINove horas e sete minutos do dia 12 de novembro de 2003. Enquanto o sol ardia escaldante nas ruas de Salvador, Alexandre Grojsgold, diretor de operações da RNP, dava início à abertura oficial do 9º Seminário de Capacitação Interna, em um auditório refrigerado da Universidade Federal da Bahia. Técnicos de redes vindos de todo o país lotavam o recinto, aguardando as palavras do diretor geral da RNP, Nelson Simões. Na mesa, junto com Simões e Grojsgold, estavam o reitor da UFBA, Naomar Monteiro Filho, e o chefe de gabinete da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (SECTI), Emerson Casalli.

Iniciando as apresentações, o reitor Monteiro Filho agradeceu a presença de todos e falou na felicidade de abrigar um evento como o Seminário de Capacitação Interna da RNP. Em seguida, o chefe de gabinete da SECTI falou na importância de se estabelecer uma política de C&T preocupada com a integração. Casalli apresentou os planos de universalização do acesso à Internet na Bahia, com capilarização da rede para o interior. Nelson Simões encerrou o primeiro evento da manhã de ontem falando sobre a RNP, redes ópticas, inovação e sobre o projeto de integração de redes acadêmicas da América Latina. Simões fez questão de frisar a importância das redes de computadores para o progresso da Ciência:

— A Ciência nunca foi algo de um grupo, de uma instituição única. Cada vez mais ela funciona de forma colaborativa.

O diretor geral da RNP mostrou alguns exemplos de trabalhos colaborativos, como a parceria entre Brasil e Chile na área de astronomia. Simões lamentou, no entanto, que as redes acadêmicas da América Latina não estejam interconectadas diretamente.

— Quando nos encontramos, nos encontramos em Miami. E isso se restringe a México, Brasil, Argentina e Chile. A Clara terá que expandir isso.

A Clara é a rede latino-americana que deve começar a operar no primeiro trimestre de 2004. A iniciativa pretende integrar toda a América Latina em uma grande rede de computadores, unindo mais de 800 universidades e institutos de pesquisa na região. A Clara também estará conectada à Europa a partir do projeto América Latina Conectada com a Europa (Alice).

Inovação

Simões falou ainda nos projetos de inovação dos grupos de trabalho da RNP e na ampliação de banda da rede RNP2. Ele lembrou que a capacidade da RNP2 duplicou nos últimos dois anos sem que isso tenha significado uma elevação de custos. O orçamento da RNP, composto com recursos dos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, é de R$28 milhões por ano.

Segundo o diretor geral da RNP, o futuro da Internet está nas redes ópticas, que são capazes de transmitir muito mais dados em uma mesma infra-estrutura de fibra. Um projeto tocado pela RNP nesta área é a Rede Giga, gerenciada em conjunto com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

Quanto aos projetos de inovação, Simões apresentou os grupos de trabalho da RNP e avisou que o serviço de telefonia IP (VoIP) deve começar a funcionar na rede RNP2 no ano que vem.

As possibilidades da rede acadêmica são muitas e o empenho dos técnicos dos PoPs no apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento é fundamental. É neste sentido que o Seminário de Capacitação Interna cada vez mais se volta para as tecnologias inovadoras, promovendo não só o treinamento das pessoas responsáveis pela operação do backbone em cada um dos estados do Brasil, mas convidando-os também a participar das atividades de inovação conduzidas em várias frentes usando a infra-estrutura da rede acadêmica.

[RNP, 13.11.2003]

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