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Aplicações em telemedicina, em educação e integração com a Rede Metropolitana de São Paulo são os destaques da ReMeT-Campinas

Coordenador do consórcio acredita que o projeto da Rede Metropolitana de Alta Velocidade de Campinas trará um impacto social positivo

A ReMeT-Campinas, nome do consórcio contratado pelo edital Projetos de Redes Metropolitanas de Alta Velocidade - RNP/ProTeM-CC em novembro de 1998, está em fase final de distribuição dos equipamentos entre as instituições consorciadas e instalação de pequenos trechos de linhas de comunicação para completar a topologia proposta no projeto. Formado por quatro instituições - a Universidade Estadual de Campinas, a Prefeitura Municipal de Campinas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa e a operadora de TV a cabo NET Campinas, o consórcio já conta com o envolvimento de 33 pessoas, dentre coordenadores e bolsistas, e está em fase de seleção de mais 23 bolsistas que formarão a equipe responsável pelo desenvolvimento das aplicações nas áreas de Ensino a Distância, Telemedicina, Transferência de Tecnologia Agropecuária, Vídeo sob demanda e Videoconferência.

Segundo o coordenador, Clésio Luiz Tozzi, os benefícios para a região serão observados a partir da disponibilização de conhecimento quanto à instalação e operação de redes metropolitanas de alta velocidade e, principalmente, do desenvolvimento das aplicações em telemedicina, em educação e em consultoria remota em extensão rural, que poderão proporcionar melhorias na qualidade de vida da comunidade, "uma vez que as instituições participantes do consórcio executam atividades de forte impacto social em suas respectivas esferas de atuação". Além disso, Clésio destaca que a previsão de "integração com a rede metroplotina de São Paulo com a criação de "backbone" de alta velocidade entre estas duas cidades" será um benefício adicional que traz perspectivas muito positivas para a região. A rede metropolitana de São Paulo é outro consórcio contratado pelo Edital Projetos de ReMAVs - RNP/ProTeM.

A ReMeT Campinas recebeu os equipamentos da Rede Nacional de Pesquisa, conforme disposto no edital, em maio deste ano e alocou recursos como contrapartida, financiados pelos próprios consorciados, de cerca de R$ 470 mil, a serem aplicados em equipamentos e em recursos humanos. Segundo o coordenador, ainda será possível cumprir o cronograma inicialmente estabelecido de dois anos de prazo para instalação e configuração dos equipamentos e desenvolvimento das aplicações, apesar de alguns contratempos verificados na etapa de instalação das fibras ópticas. Clésio Tozzi explica que os grupos já possuem conhecimento além de implementações prévias da maioria das aplicações previstas e que esse é um fator facilitador na adaptação para utilização em redes de alta velocidade.

No site da ReMeT - Campinas http://www.unicamp.br/cgi/remet-campinas é possível consultar detalhes dos projetos individuais de cada instituição e alguns documentos gerados, dentre outras informações.

[RNP, 19.07.1999]