IPv6 na RNP

Toda a rede RNP está apta a operar com o protocolo IPv6 em modo nativo. Para obter serviços de conexão IPv6, a instituição deve estar localizada em um dos estados servidos por esta rede e ser cliente da RNP. Uma faixa de endereços IPv6 foi reservada com o objetivo de formar parcerias com empresas que desejem explorar essa nova tecnologia comercialmente. Uma das aplicações comerciais do IPv6 está na área de telefonia, mais especificamente nos chamados telefones celulares de terceira geração.

Como receber um endereço IPv6 da RNP?

Para ter um endereço IPv6 de produção é preciso estar conectado à rede RNP. Caso o solicitante não esteja conectado, é preciso apresentar um projeto de pesquisa e se adequar à política de uso da rede. Para mais informações, acesse Conexão à rede Ipê.

Conexões com redes estrangeiras

A RNP possui conexão IPv6 nativa com a Rede Clara (Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas). Estabeleceu também túneis IPv6 (enlaces virtuais sobre uma estrutura IPv4) com outras redes acadêmicas e comerciais, tais como Internet2 (EUA); RCCN – Rede da Comunidade Científica Nacional (Portugal); Renater – Le Réseau National de Télécommunications pour la Technologie, l'Enseignement et la Recherche (França); Global Crossing; Telefônica Brasil; etc.

O Br6Bone é um backbone IPv6 virtual, implantado sobre uma infra-estrutura IPv4 pré-existente. O Centro de Engenharia e Operações da RNP (CEO) desenvolveu este projeto de pesquisa com o objetivo de repassar conhecimentos e capacitar os técnicos da RNP e dos seus pontos de presença, além de outros institutos de pesquisa. O projeto foi encerrado em 6 de junho de 2006.