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Segurança de redes 
 

Alerta do CAIS ALR-19092003a

Propagação do Worm Swen

[CAIS, 19.09.2003, revisão 01]


O CAIS tem acompanhado desde ontem, 18/09, a propagação do worm Swen, também chamado de W32/Swen@MM e W32/Gibe-F.

Até o momento, não se tem notícia de propagação in-the-wild do referido worm em redes brasileiras. No entanto, o mesmo não acontece em redes internacionais, o que motivou alguns fabricantes de anti-vírus como a McAfee e a Symantec, a aumentar o risco do Swen.

O Swen se propaga por email, compartilhamentos de rede, IRC e pelo aplicativo P2P Kazaa. Ele pode atingir a vítima através de um email forjado como sendo da Microsoft e alegando a necessidade da instalação de uma correção (patch) na máquina vítima. Além disto, o Swen explora uma vulnerabilidade do Internet Explorer, divulgada no boletim MS01-020 da Microsoft, para assegurar que seu código seja executado automaticamente quando o email contaminado for visualizado.

Outra funcionalidade do Swen é interromper o funcionamento de vários programas de segurança, incluindo anti-vírus e firewalls pessoais.

Existem várias opções possíveis para o campo From:, o Subject: e o nome do arquivo em anexo ao email contaminado. Também existe uma relação de aplicativos de segurança pré-definida no código e que o worm tentará desabilitar. Tais informações e outros detalhes do funcionamento do Swen podem ser encontrados nas seguintes referências:

http://www.infoguerra.com.br/infoguerra.php?newsid=1063973417,7158
http://www.ciac.org/ciac/bulletins/n-153.shtml
http://securityresponse.symantec.com/avcenter/venc/data/w32.swen.a@mm.html
http://securityresponse.symantec.com/avcenter/venc/data/w32.swen.a@mm.html
http://www.f-secure.com/v-descs/swen.shtml
http://vil.nai.com/vil/content/v_100662.htm

O CAIS foi informado de que as máquinas infectadas com o worm Swen tentarão se conectar, via protocolo http, com o site ww2.fce.vutbr.cz (193.86.103.74). Logo, uma maneira de identificar prováveis máquinas contaminadas é filtrar em sua rede o tráfego para o site em questão.

O CAIS recomenda fortemente a todos os usuários que mantenham seus antivírus sempre atualizados, com frequência diária ou de forma automática; não abram anexos de qualquer espécie sem antes analisá-los com um antivírus, se certificando sempre da autenticidade do endereço de origem do e-mail.



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