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Videoconferência aproxima estudantes amazonenses e fluminenses

Concurso levará alunos do Rio de Janeiro até a Amazônia


Na semana entre os dias 19 e 23 de junho, a Amazônia estará bem próxima de alguns estudantes do ensino público fluminense. É que neste período, vão ocorrer as atividades do projeto Mamirauá-Rio de Educação Ambiental, que estabelecerá uma conexão direta entre o Colégio Estadual Ignácio Azevedo do Amaral, no Jardim Botânico, e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, em Tefé, em plena floresta Amazônica. Serão quatro sessões de videoconferência voltadas para a sensibilização dos alunos do Rio de Janeiro sobre as questões ambientais e as caracterísitcas específicas da Amazônia.

O projeto, financiado pelo Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça, é fruto de uma parceria entre o Instituto Mamirauá e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Há mais de dez anos, o instituto Mamirauá vem desenvolvendo projetos de educação ambiental locais. Durante este mesmo período, a RNP interliga através da Internet as universidades e centros de ensino e pesquisa do Brasil. A parceria entre as duas instituições só poderia resultar em educação ambiental a distância. A escolha para extensão das atividades de educação ambiental não poderia ser melhor: um colégio de formação de professores. A intenção é despertar nos alunos o interesse pelas questões sócio-ambientais transformá-los em atores ambientalistas em qualquer área que venham a trabalhar.

Os estudantes participarão de quatro sessões de videoconferência. Dentre as atividades estão desde palestras educativas e exibição de vídeos com debates até apresentações de peças teatrais virtuais. Do outro lado da tela, os alunos vão interagir não só com os pesquisadores do instituto, também está prevista a participação dos alunos locais e da população ribeirinha que já vem participando dos projetos de educação ambiental locais. A aposta neste encontro é alta. Segundo o professor de biologia do Colégio Ignácio Azevedo, Eduardo Tavares, seus alunos terão muito o que aprender quando perceberem que também lá na Amazônia existem alunos como eles com tantos assuntos em comum, sobretudo em plena semana de jogo do Brasil na Copa do Mundo.

Após cada sessão de videoconferência, os alunos deverão escrever um texto sobre suas impressões acerca da experiência de sua participação numa videoconferência, do contato com a Amazônia, com as atividades do instituto e com os estudantes amazonenses. Os textos serão reunidos e publicados num catálogo final sobre o projeto, com fotos e informações sobre os parceiros.

Ao final das sessões de videoconferência, será realizado um concurso entre os alunos. Misturando a imaginação com o que aprenderam ao longo da semana e muito lápis de cor, cada um deverá elaborar um rascunho de prospecto de conscientização ambiental. O melhor trabalho selecionado pelo Instituto Mamirauá será aprimorado profissionalmente por uma equipe de design e terá 2.500 cópias impressas a serem distribuídas durante a Semana nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorrerá em outubro.

As atividades não se encerram por aí. O melhor virá em julho, quando os estudantes que tirarem os primeiro, segundo e terceiro lugares no concurso estarão de malas prontas para uma visita inesquecível à Reserva Mamirauá. Serão sete dias de mergulho profundo na dinâmica da floresta e sua população.

[RNP, 21.06.2006]

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